terça-feira, 1 de março de 2011

Mudanças de Coordenação na Paróquia de Sumé

    No último dia 28 de fevereiro, foi eleita a nova coordenação da Equipe de Liturgia da Paróquia. A reunião teve início às 19:30h, e teve a participação do pároco, Pe. Haroldo Andrade, a ex-coordenadora mostrou seus votos de gratidão, à equipe pelo tempo que ela esteve À frente, e pronunciou sinceros votos de felicidade à nova coordenação. Os eleitos foram Lourenço, Júnior e Jucilene. Forma aplaudidos pelos membros e receberam a bênção do Pároco.
    Logo mais estaremos divulgando  a progrmação da Quaresma.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Mensagem do Papa Bento XVI para o XIX Dia Mundial do Doente 2011


«Pelas suas chagas fostes curados» (1 Pd 2, 24).
Queridos Irmãos e Irmãs!
Todos os anos, na memória da Bem-Aventurada Virgem de Lourdes, que se celebra a 11 de Fevereiro, a Igreja propõe o Dia Mundial do Doente. Esta circunstância, como quis o venerável João Paulo ii, torna-se ocasião propícia para refletir sobre o mistério do sofrimento e, sobretudo, para tornar as nossas comunidades e a sociedade civil mais sensíveis aos irmãos e irmãs doentes. Se todos os homens são nossos irmãos, aquele que é débil, sofredor ou necessitado de cuidado deve estar mais no centro da nossa atenção, para que nenhum deles se sinta esquecido ou marginalizado; com efeito «a grandeza da humanidade determina-se essencialmente na relação com o sofrimento e com quem sofre. Isto vale tanto para o indivíduo como para a sociedade. Uma sociedade que não consegue aceitar os que sofrem e não é capaz de contribuir, mediante a compaixão, para fazer com que o sofrimento seja compartilhado e assumido mesmo interiormente é uma sociedade cruel e desumana» (Carta enc. Spe salvi, 38). As iniciativas que serão promovidas nas diversas Dioceses, por ocasião deste Dia, sirvam de estímulo para tornar cada vez mais eficaz o cuidado para com os sofredores, também na perspectiva da celebração de modo solene, que terá lugar em 2013, no Santuário mariano de Altötting, na Alemanha.

1. Tenho ainda no coração o momento em que, durante a visita pastoral a Turim, pude deter-me em reflexão e oração diante do Santo Sudário, diante daquele rosto sofredor, que nos convida a meditar sobre Aquele que carregou sobre si a paixão do homem de todos os tempos e lugares, inclusive os nossos sofrimentos, as nossas dificuldades e os nossos pecados. Quantos fiéis, no curso da história, passaram diante daquele tecido sepulcral, que envolveu o corpo de um homem crucificado, que corresponde em tudo ao que os Evangelhos nos transmitem sobre a paixão e a morte de Jesus! Contemplá-lo é um convite a refletir sobre quanto escreve São Pedro: «Pelas suas chagas fostes curados» (1 Pd 2, 24). O Filho de Deus sofreu, morreu, mas ressuscitou, e exatamente por isso aquelas chagas tornam-se o sinal da nossa redenção, do perdão e da reconciliação com o Pai; tornam-se, contudo, também um banco de prova para a fé dos discípulos e para a nossa fé: todas as vezes que o Senhor fala da sua paixão e morte, eles não compreendem, rejeitam, opõem-se. Para eles, como para nós, o sofrimento permanece sempre carregado de mistério, difícil de aceitar e suportar. Os dois discípulos de Emaús caminham tristes, devido aos acontecimentos daqueles dias em Jerusalém, e só quando o Ressuscitado percorre a estrada com eles, se abrem a uma visão nova (cf. Lc 24, 13-31). Também o apóstolo Tomé mostra a dificuldade em crer na via da paixão redentora: «Se eu não vir o sinal dos cravos nas suas mãos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei» (Jo 20, 25). Mas diante de Cristo que mostra as suas chagas, a sua resposta transforma-se numa comovedora profissão de fé: «Meu Senhor e meu Deus» (Jo 20, 28). O que antes era um obstáculo intransponível, porque sinal da aparente falência de Jesus, torna-se, no encontro com o Ressuscitado, a prova de um amor vitorioso: «Somente um Deus que nos ama a ponto de carregar sobre si as nossas feridas e a nossa dor, sobretudo a dor inocente, é digno de fé» (Mensagem Urbi et Orbi, Páscoa de 2007).

2. Queridos doentes e sofredores, é justamente através das chagas de Cristo que podemos ver, com olhos de esperança, todos os males que afligem a humanidade. Ressuscitando, o Senhor não tirou o sofrimento e o mal do mundo, mas extirpou-os pela raiz. À prepotência do Mal opôs a onipotência do seu Amor. Indicou-nos então, que o caminho da paz e da alegria é o Amor: «Como Eu vos amei, vós também vos deveis amar uns aos outros» (Jo 13, 34). Cristo, vencedor da morte, está vivo no meio de nós E enquanto com São Tomé dizemos também: «Meu Senhor e meu Deus», seguimos o nosso Mestre na disponibilidade a prodigalizar a vida pelos nossos irmãos (cf. 1 Jo 3, 16), tornando-nos mensageiros de uma alegria que não teme a dor, a alegria da Ressurreição.

São Bernardo afirma: «Deus não pode padecer, mas pode compadecer». Deus, a Verdade e o Amor em pessoa, quis sofrer por nós e conosco; fez-se homem para poder compadecer com o homem, de modo real, em carne e sangue. Em cada sofrimento humano, portanto, entrou Aquele que partilha o sofrimento e a suportação; em cada sofrimento difunde-se a consolatio, a consolação do amor partícipe de Deus para fazer surgir a estrela da esperança (cf. Carta enc. Spe salvi, 39).

A vós, queridos irmãos e irmãs, repito esta mensagem, para que sejais suas testemunhas através do vosso sofrimento, da vossa vida e da vossa fé.

3. Considerando o encontro de Madrid, no mês de Agosto de 2011, para a Jornada Mundial da Juventude, gostaria de dirigir também um pensamento especial aos jovens, especialmente aos que vivem a experiência da doença. Com frequência a Paixão e a Cruz de Jesus causam medo, porque parecem ser a negação da vida. Na realidade, é exatamente o contrário! A Cruz é o «sim» de Deus ao homem, a expressão mais elevada e intensa do seu amor e a fonte da qual brota a vida eterna. Do Coração trespassado de Jesus brotou esta vida divina. Só Ele é capaz de libertar o mundo do mal e de fazer crescer o seu Reino de justiça, de paz e de amor ao qual todos aspiramos (cf. Mensagem para a Jornada Mundial da Juventude de 2011, 3). Queridos jovens, aprendei a «ver» e a «encontrar» Jesus na Eucaristia, onde Ele está presente de modo real para nós, até se fazer alimento para o caminho, mas sabei reconhecê-lo e servi-lo também nos pobres, nos doentes, nos irmãos sofredores e em dificuldade, que precisam da vossa ajuda (cf. ibid., 4).

A todos vós jovens, doentes e sadios, repito o convite a criar pontes de amor e solidariedade, para que ninguém se sinta sozinho, mas próximo de Deus e parte da grande família dos seus filhos (cf. Audiência geral, 15 de Novembro de 2006).

4. Ao contemplar as chagas de Jesus o nosso olhar dirige-se ao seu Sacratíssimo Coração, no qual se manifesta em sumo grau o amor de Deus. O Sagrado Coração é Cristo crucificado, com o lado aberto pela lança, do qual brotam sangue e água (cf. Jo 19, 34), «símbolo dos sacramentos da Igreja, para que todos os homens, atraídos pelo Coração do Salvador, bebam com alegria na fonte perene da salvação» (Missal Romano, Prefácio da Solenidade do Sacratíssimo Coração de Jesus). Especialmente vós, queridos doentes, sentis a proximidade deste Coração cheio de amor e bebeis com fé e alegria de tal fonte, rezando: «Água do lado de Cristo, lava-me. Paixão de Cristo, fortalece-me. Oh, bom Jesus, ouve-me. Nas tuas chagas, esconde-me» (Oração de Santo Inácio de Loyola).

5. Na conclusão desta minha Mensagem para o próximo Dia Mundial do Doente, desejo exprimir o meu afeto a todos e a cada um, sentindo-me partícipe dos sofrimentos e das esperanças que viveis quotidianamente em união com Cristo crucificado e ressuscitado, para que vos conceda a paz e a cura do coração. Juntamente com Ele ao vosso lado vigie a Virgem Maria, que invocamos com confiança como Saúde dos enfermos e Consoladora dos sofredores. Aos pés da Cruz realiza-se para Ela a profecia de Simeão: o seu Coração de Mãe é trespassado (cf. Lc 2, 35). Do abismo da sua dor, participação no sofrimento do Filho, Maria tornou-se capaz de assumir a nova missão: tornar-se a Mãe de Cristo nos seus membros. Na hora da Cruz, Jesus apresenta-lhe cada um dos seus discípulos, dizendo-lhe: «Eis o teu filho» (cf. Jo 19, 26-27). A compaixão materna para com o Filho torna-se compaixão materna para cada um de nós nos nossos sofrimentos quotidianos (cf. Homilia em Lourdes, 15 de Setembro de 2008).

Queridos irmãos e irmãs, neste Dia Mundial do Doente, exorto também as Autoridades a fim de que invistam cada vez mais energias em estruturas médicas que sirvam de ajuda e apoio aos sofredores, sobretudo aos mais pobres e necessitados e, dirigindo o meu pensamento a todas as Dioceses, transmito uma saudação afetuosa aos Bispos, aos sacerdotes, às pessoas consagradas, aos seminaristas, aos agentes no campo da saúde, aos voluntários e a todos os que se dedicam com amor a cuidar e aliviar as chagas de cada irmão e irmã doente, nos hospitais ou casas de cura, nas famílias: nos rostos dos doentes sabei ver sempre o Rosto dos rostos: o de Cristo.

A todos garanto a minha recordação na oração, enquanto concedo a cada um a especial Bênção Apostólica.

Vaticano, 21 de Novembro de 2010.

BENEDICTUS PP. XVI

Alterações em Paróquias da Diocese de Campina Grande

 
A Paróquia de Nossa senhora do Bom Conselho, na cidade de Esperança, acolheno dia 09/02/2011, o seu novo Pároco, Pe. Romualdo Vieira de Lima, com missa na Matriz às 19:30 h. Pe. Romualdo deixa, portanto, a Paróquia de São Cristóvão, em Campina Grande.

A Paróquia de São Cristóvão, bairro do Centenário, em Campina Grande, acolhe o Pe. José Vanildo de Medeiros como seu novo Pároco no dia 10/02/2011.

Na cidade de Boqueirão, a Paróquia de Nossa Senhora do Desterro acolhe o novo Administrador Paroquial no dia 12/02/2011. Será o Pe. José Alexandre de Moreira, acolhido pela comunidade paroquial com missa na Matriz às 19:30h. Pe. José Alexandre deixa, portanto, a Paróquia de N. Sra. do Bom Conselho, em Esperança – PB.

Na cidade de Carúbas, a Paróquia de São Pedro terá como Administrador Paroquial o Pe. José Sousa dos Santos, que será recebido no próximo dia 19/02/2011 com missa na Matriz às 17h. O Pe. José de Sousa deixa, portanto, a Paróquia de N. Sra. das Graças, em Campina Grande.

A Paróquia de Nossa Senhora das Graças, no bairro da Liberdade, em Campina Grande, recebe o Pe. Edvar de Moraes como seu Vigário Paroquial, para atuar ao lado do pároco, o Pe. Aparecido Francisco Camargo.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Festa de Nossa Senhora de Lourdes

Nos próximos dias 11, 12 e 13 de fevereiro, a comunidade católica do distrito se sucurú, Município de Serra Branca, celebra a sua padroeira, Nossa Senhora de Lourdes. Todo o rendo da festa será revertidop para a restauração da capela local.
Confira a programação:
11/02 - 19:30h - Solene Missa de Abertura da Festa com o Pároco Pe. Haroldo Andrade e logo após quermesse.
12/02 - 19:30h - Missa no tríduo da Festa com Pe. Haroldo Andrade.
13/02 - 16h - Missa e Procissão com a Imagem de Nossa Senhora de Lourdes.
Participe deste grande ato de fé em homenagem a Virgem de Lourdes.

Pe. Haroldo Andrade 
Pároco

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O Hino de São Sebatião

A Igreja celebra hoje(20), São Sebastião, a seguir um poco de sua história em forma de poema:

No terceiro século da Era Cristã, lá estava o Império Romano,
Ocupado por um homem cruel, pelo nome de Diocleciano.
No governo deste imperador, um jovem era seu soldado,
certo dia, através de alguém, para o grupo de Cristo foi levado.


E daquela escolha que fizera, ele nunca pensou em desistir.
Ainda que esta, custasse o seu sangue, como preço por a Jesus seguir.
E um dia tal como aconteceu, com o bom homem de Nazaré:
por alguém que se fazia de amigo, foi traído numa manhã qualquer.


Foi levado ao tribunal do império, e sua voz atingiu posições
Falou de amor, justiça e verdade; Dos que eram vazios os corações.
Na tortura de uma escura prisão, se encontrou até 20 de Janeiro,
quando foi despido e amarrado, e crivado de flecas o corpo inteiro.


Sua morte se fez uma vitória, pois sua vida se tornou oblação.
Sua luta foi levar adiante, o que Cristo nos deu como Missão.
Quanto a nós que queremos ser devotos, do autêntico São Sebastião:
Será que como ele estamos sendo, verdadeiros na luta de Cristãos?


Viva São Sebastiao, Viva São Sebastião!
Que no meio daquela gente desumana, resolveu ser um Cristão!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Ecumenismo: Bento XVI apresenta quatro pilares para a unidade dos cristãos


19/01/2011 - 10:39:06
Cidade do Vaticano, 19 Jan (Ecclesia) – Bento XVI apresentou hoje quatro “pilares” que considera necessários para a construção da unidade dos cristãos, lamentando que as divisões entre Igrejas não permitam celebrar em conjunto a Eucaristia.

“Durante esta semana é particularmente viva a amargura pela impossibilidade de partilha a própria mesa eucarística, sinal que estamos ainda longe da realização daquela unidade pela qual Cristo orou”, constatou.

A audiência pública desta semana aconteceu no segundo dos oito dias da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.

Ao recordar que “a história do movimento ecuménico é assinalada por dificuldades e incertezas", Bento XVI salientou que ela é “também uma história de fraternidade, de cooperação e de partilha humana e espiritual.

No seu discurso, o Papa desenvolveu os quatro elementos do tema da Semana pela Unidade dos Cristãos, ‘Eram assíduos na escuta do ensinamento dos apóstolos e na união fraterna, na fracção do pão e na oração’, frase que evoca a experiência da comunidade de Jerusalém tal como é narrada no livro bíblico dos Actos dos Apóstolos (séc. I).

Para Bento XVI, as características que definem o primeiro grupo de cristãos como espaço “de unidade e de amor” continuam a representar “os pilares da vida de toda a comunidade cristã e constituem também o único fundamento sólido sobre o qual avançar na construção da unidade visível da Igreja”.

Referindo-se à primeira particularidade dos cristãos de Jerusalém, o Papa salientou que “ainda hoje a comunidade dos crentes reconhece na referência ao ensinamento dos apóstolos a norma da própria fé”.

No que respeita à união fraterna, segundo tópico do tema da Semana de Oração, Bento XVI sublinhou que, à semelhança do que aconteceu “ao tempo da primeira comunidade cristã”, ela continua a ser hoje “a expressão mais tangível, sobretudo para o mundo externo, da unidade entre os discípulos” de Cristo.

A intervenção de Bento XVI centrou-se também “fracção do pão”, termo que evoca o relato bíblico em que dois viajantes que faziam o trajecto entre Jerusalém e Emaús com Cristo apenas o reconheceram quando, na refeição tomada ao anoitecer, ele partiu o pão.

“A comunhão com o sacrifício de Cristo é o cume da nossa união com Deus e representa por isso também a plenitude da unidade” dos cristãos, disse o Papa, que lamentou não poder ser possível concretizá-la em conjunto.

No entender de Bento XVI, esta “experiência dolorosa”, que confere uma “dimensão penitencial” à oração de todos os cristãos, “deve tornar-se motivo de um empenho ainda mais generoso da parte de todos”, para que, “removidos os obstáculos à plena comunhão”, chegue o dia em que seja possível “partir juntos o pão eucarístico e beber do mesmo cálice”.

A oração, por seu lado, “é desde sempre a atitude constante dos discípulos de Cristo” que possibilita a abertura “à fraternidade”, “ao perdão e à reconciliação”.

O Papa realçou que os cristãos têm “uma responsabilidade comum” para o mundo, ao oferecer um “forte testemunho” que os torne “portadores de uma mensagem que oriente e ilumine os caminhos” da humanidade, “muitas vezes privados de pontos de referência claros e válidos”.

Bento XVI deixou uma saudação em português, exortando os peregrinos lusófonos ali presentes “a perseverar na oração, pedindo a Deus o dom da unidade, a fim de que se cumpra no mundo inteiro o seu desígnio de salvação”.